Dinald Yeomans, chefe da missão Near-Earth Asteroid Rendezvous da NASA, dedicada a estudar os perigos que o planeta pode sofrer vindos do espaço, disse:
O filme faz breves referências ao Maianismo, ao Calendário de Contagem Longa e ao fenômeno 2012 em um retrato de eventos cataclísmicos que se desenrola no ano de 2012. Na trama, devido a bombardeamentos de erupções solares, o núcleo da Terra começa a aquecer a um ritmo sem precedentes, provocando o deslocamento da crosta terrestre. Isso resulta em vários tipos de cenários apocalípticos, que vão desde a Califórnia caindo no Oceano Pacífico, a erupção do supervulcão de Yellowstone, grandes terremotos e vários megatsunamis ao longo de cada costa na Terra, mergulhando o mundo em caos.“’2012’ é um caso excepcional e extraordinário. A agência está recebendo tantas questões de pessoas preocupadas com a possibilidade de o mundo acabar em 2012 que tivemos que criar um site para negar esses mitos. Nunca precisamos fazer isso antes”.
A película centra-se em torno de um elenco de personagens e em como eles escaparem das catástrofes múltiplas em um esforço para atingir alguns navios construídos no Himalaia, junto com cientistas e governos do mundo todo que estão tentando salvar tantas vidas quanto podem antes das catástrofes decorrentes.
A NASA diz que as ondas solares podem causar interferências em transmissões de rádio, mas os neutrinos são partículas neutras incapazes de interagir com substâncias físicas. Para Yeomans, a aceleração do aquecimento do núcleo do planeta no filme é “absurda“.
Na conferência foram citados apenas filmes dos últimos 20 anos. “Armageddon” e “O Sexto Dia” foram citados entre os mais absurdos. Por outro lado, a agência elogiou “Blade Runner” (por seu retrato futurista de Los Angeles) e “Gattaca”, sobre eugenia de laboratório, considerado “realista” pela NASA.
2012, um exagero cinematográfico |
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